Plano de paz para Gaza depende de 2 pontos principais para avançar: Detalhes revelados

Por Rafael Balago 30 de setembro de 2025 👁️ 0 visualizações 💬 0 comentários
Plano de paz para Gaza depende de 2 pontos principais para avançar: Detalhes revelados

Uma análise detalhada mostra o impacto dessa história. Vale destacar que a proposta prevê ainda que os membros do hamas poderiam ter anistia e deixar gaza se aceitarem deixar as armas. Adicionalmente, assim, explica o professor, um avanço do plano de paz pode levar à queda do governo netanyahu, que depende do apoio dos ultraortodoxos.

Em uma revelação exclusiva, O plano de paz proposto pelo presidente dos estados unidos, donald trump, para encerrar o conflito entre israel e hamas depende atualmente de dois pontos principais para conseguir avançar: o hamas aceitar a proposta e o governo de israel conter resistências internas, especialmente de alas mais radicais. A história completa está aqui.

Vale destacar que a proposta foi montada sem consultas diretas ao hamas. assim, o grupo foi pressionado a aceitar o acordo por trump e benjamim netanyahu, premiê de israel os dois disseram que, em caso de rejeição, israel aumentará os ataques contra gaza, e trump disse que dará apoio completo

Vale destacar que a proposta foi montada sem consultas diretas ao hamas. - Rafael Balago

Segundo fontes, o hamas recebeu o plano e o estaria analisando, segundo um representante do grupo disse à agência afp. não foi dado um prazo oficial para a resposta.

Nesta terça-feira, 30, trump disse a jornalistas que o hamas terá três ou quatro dias para responder, antes de tomar novas medidas.

Vale destacar que a decisão do hamas é difícil de prever. por um lado, o grupo está enfraquecido após quase dois anos de guerra com israel israel invadiu a faixa de gaza em 7 de outubro de 2023, após o hamas, grupo que controla gaza, fazer um ataque ao território israelense, que matou 1 219 pessoas e sequestrou 251

Especialistas apontam que mais de 66.000 pessoas foram mortas em gaza desde o início da guerra, segundo números do ministério da saúde de gaza, controlado pelo hamas. os dados são questionados por israel e seus aliados, mas considerados confiáveis pela onu.

Além disso, o atual acordo de paz prevê que o hamas devolva todos os reféns ainda vivos, que seriam cerca de 20, além dos corpos de outras vítimas. em troca, israel libertará centenas de palestinos presos.

Vale destacar que a proposta prevê ainda que os membros do hamas poderiam ter anistia e deixar gaza se aceitarem deixar as armas. no entanto, isso significaria desistir da luta que o grupo trava há décadas o hamas defende não só a independência da palestina, mas o fim do estado de israel

Segundo fontes, o hamas poderá também propor algum ajuste no plano, como o de tentar permanecer em gaza de alguma forma. neste cenário, os pedidos teriam de ser analisados novamente por israel e estados unidos, embora trump e netanyahu pareçam pouco dispostos a concessões.

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O presidente dos eua, donald trump, ao lado do premiê de israel, benjamim netanyahu, na casa branca, na segunda-feira, 29 de setembro (saul loeb/afp)

Detalhes sobre Pressão dentro de Israel

É essencial notar que do lado israelense, a criação de um governo de transição em gaza, sob supervisão internacional, como prevê a proposta (leia íntegra ao final da reportagem), gera temores em alas mais radicais de que esse movimento poderia levar ao avanço da ideia de estabelecer um estado para a palestina

Especialistas apontam que os ultraortodoxos, os mais radicais, não aceitariam de forma nenhuma qualquer aproximação à ideia de um estado palestino em gaza, diz leonardo trevisan, professor de relações internacionais na espm.

Adicionalmente, assim, explica o professor, um avanço do plano de paz pode levar à queda do governo netanyahu, que depende do apoio dos ultraortodoxos. no parlamentarismo, o governo pode cair a qualquer momento se tiver perda de apoio da maioria. a questão está mais dentro de israel do que propriamente em gaza, afirma trevisan.

Importante mencionar que as críticas ao plano em israel já começaram. nesta terça-feira, 30, bezalel smotrich, ministro das finanças que integra um dos partidos mais linha-dura, disse que o acordo é um fracasso diplomático ressoante, em um post nas redes sociais ele afirmou, no entanto, que não trabalhará para derrubar o plano

Segundo fontes, israel perdeu força no cenário internacional nos últimos meses, pela acusação de que estaria cometendo genocídio em gaza, ao cortar o acesso a alimentos a milhares de pessoas e destruir casas e bairros inteiros. em resposta, países europeus como frança e reino unido passaram a reconhecer oficialmente o estado da palestina, algo a que israel e os eua são contrários.

Trevisan aponta ainda outro risco: o de que o acordo seja desfeito nas etapas seguintes, como ocorreu outras vezes.

É essencial notar que no começo do ano, por exemplo, outro acordo entre hamas e israel foi anunciado por trump. ele previa entrega de reféns israelenses em troca de israel se retirar de partes de gaza que havia ocupado a primeira fase do acordo foi implantada, mas houve desavenças, acusações mútuas e os ataques foram retomados em março

Veja a íntegra do plano de Trump para Gaza: Saiba mais

De acordo com informações, plano abrangente do presidente donald j. trump para acabar com o conflito em gaza

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