Saiba mais sobre: Ex-motoqueira e conservadora, Sanae Takaichi será 1ª mulher a comandar o Japão

Por Matheus Gonçalves 6 de outubro de 2025 👁️ 0 visualizações 💬 0 comentários
Saiba mais sobre: Ex-motoqueira e conservadora, Sanae Takaichi será 1ª mulher a comandar o Japão

A história por trás da notícia revela detalhes surpreendentes. também é fã de corridas de cavalo, e apoia o time de futebol gamba osaka, e o de beisebol hanshin tigers Especialistas apontam que sua campanha para o cargo atual foi focada em medidas para controlar a inflação e retirar o japão da estagnação econômica que aflige o país há décadas.

De acordo com fontes, Sanae takaichi, de 64 anos, é a primeira mulher a liderar um partido político do japão. depois de ter ganhado as eleições para a presidência do partido ldp, no último sábado 4, ela deverá ser nomeada como primeira-ministra na próxima semana. Continue lendo para saber mais.

É essencial notar que como ela lidera o partido majoritário no congresso do japão, ela será também a primeira-ministra, segundo as regras do sistema político japonês. a nomeação deverá ser confirmada provavelmente no dia 15 de outubro, em sessão extraordinária

É essencial notar que como ela lidera o partido majoritário no congresso do japão, ela será também a primeira-ministra, segundo as regras do sistema político japonês. - Matheus Gonçalves

Segundo fontes, takaichi é de direita e conservadora. ela cita como inspiração a ex-premiê britânica margaret thatcher (1925-2013), que ficou conhecida por suas medidas de austeridade fiscal.

Ela queria atuar na política desde jovem, mas sua família, por ser conservadora, era contra. assim, ela recusou vagas em universidades de prestígio para estudar política e foi cursar administração em kobe.

É essencial notar que no entanto, depois de se formar, ela foi atrás de seu sonho e entrou para o instituto de governança e administração matsushita, famoso por formar líderes políticos

Segundo fontes, depois, para ganhar experiência, foi trabalhar no congresso dos estados unidos, no gabinete da representante democrata pat schroeder, onde trabalhou de 1987 a 1989.

Ao retornar ao japão, conseguiu se eleger de maneira independente à câmara dos representantes em 1993 e se aliou à ldp em 1995.

Vale destacar que durante o primeiro mandato do primeiro-ministro  shinzo abe, em 2006, foi nomeada como ministra encarregada de okinawa e de assuntos dos territórios do norte. no segundo mandato de abe, de 2012 a 2020, se tornou ministra do interior e da comunicação em 2014, servindo dois turnos de 2014-2017, e de 2019-2020 por fim, se tornou ministra da segurança econômica em 2022, cargo que ocupou até 2024

De acordo com informações, em sua vida pessoal, takaichi é baterista e ávida fã de heavy metal e chegou a ter uma banda do gênero em sua juventude.

Por outro lado, cita entre suas bandas favoritas artistas populares do rock japonês, conhecido como j-rock, entre os quais estão demon kakka, b’z e x japan.

Vale destacar que quando jovem, foi motociclista. também é fã de corridas de cavalo, e apoia o time de futebol gamba osaka, e o de beisebol hanshin tigers

As promessas de Takaichi

Especialistas apontam que sua campanha para o cargo atual foi focada em medidas para controlar a inflação e retirar o japão da estagnação econômica que aflige o país há décadas. além disso, prometeu regras mais restritas em relação à imigração.

Apesar de seu conservadorismo político, takaichi promove créditos fiscais e expansionismo fiscal e foi muito crítica às políticas do banco do japão (boj).

É essencial notar que a desigualdade de gênero não foi um tema central de sua campanha: “não as vou nomear só por serem mulheres”, disse a um comício partidário semana passada. “mas a intenção é que escolhamos muito mais mulheres que são capazes e estão dispostas a servir a nação”

De acordo com informações, de acordo com o relatório global de desigualdade de gênero do fórum econômico mundial, de 2025, o japão se encontrava em 118º lugar, em uma lista de 148 países. quanto mais baixa a posição, maior a desigualdade de gênero.

Dados de 2021 da organização de cooperação econômica e desenvolvimento (oecd), órgão intergovernamental com 38 democracias desenvolvidas como membros, apontam que mulheres ocupavam apenas 13,2% das posições de liderança no país.

Vale destacar que as mulheres ocupam apenas 15% dos assentos na câmara dos conselheiros, a câmara alta do congresso que governa o país

De acordo com informações, apesar de ter postura conservadora, takaichi promete trazer mudanças para as mulheres no japão.

Entre suas pautas, está a conscientização de homens sobre a saúde das mulheres, em assuntos como a menopausa e o aumento da participação de mulheres na política do país, a qual pretende elevar a “níveis nórdicos”.

Vale destacar que seu desafio, no entanto, será conciliar estas pautas com as demandas de seu partido

De acordo com informações, especialistas disseram ao jornal asahi shimbun que takaichi deve aderir a pautas conservadoras com um certo afinco para buscar satisfazer as agendas e interesses de membros influentes do ldp, onde há forte domínio masculino.

Se não o fizer, arrisca ter uma liderança curta.

Vale destacar que sua inclinação ao conservadorismo pode ser o que diferenciou a sua ascensão política, enquanto muitas outras mulheres não conseguiram avançar, devido às suas pautas progressivas, apontam especialistas

De acordo com informações, por exemplo, defendeu suporte financeiro a tratamentos de saúde e fertilidade para mulheres a fim de defender os interesses do ldp de que mulheres sejam principalmente mães e esposas.

Conservadorismo e polêmicas: Uma nova visão

Apesar do apoio às mulheres, takaichi continua defendendo pontos conservadores, tais como sua oposição ao casamento homossexual e sua defesa às tradições de sucessão exclusivamente masculina da família imperial.

É essencial notar que também se opôs à revisão de uma lei do século 19 que proíbe casais de terem sobrenomes diferentes, o que resulta em mulheres adotando os sobrenomes de seus maridos na vasta maioria dos casos

Especialistas apontam que mas a sua postura mais controversa até então pode ser suas visitas regulares ao santuário yasukuni, que honra e imortaliza milhares de nomes de soldados que deram suas vidas pelo japão em conflitos.

O que torna o santuário tão polêmico é que, entre os mortos, estão imortalizados dezenas de criminosos de guerra condenados por crimes contra a paz e a humanidade após a segunda guerra mundial, tornando o santuário uma homenagem ao brutal militarismo do japão aos olhos de muitos.

Importante mencionar que a família imperial não faz visitas a yasukuni desde 1975

De acordo com informações, a presidente do ldp, todavia, trata suas visitas de maneira leve, adicionando que “devemos considerar com cautela como honramos as memórias daqueles que sacrificaram suas vidas por seu país e como rogamos pela paz”, e que “essas visitas não deveriam se tornar incidentes diplomáticos”.

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