Saiu a informação: os juros no Japão chegaram ao nível mais alto desde 2008. A alta está ligada às preocupações com a situação política do país.
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A situação é tensa. As pesquisas mostram um impacto significativo desse acontecimento recente. Boa parte da popularidade se divide entre partidos menores, com destaque para um grupo abertamente xenofóbico que conquistou 5,9% das intenções de voto, atraindo eleitores que geralmente apoiam o governo. Para piorar, em maio, um renomado estrategista financeiro, conhecido por suas previsões pessimistas, alertou para a possibilidade iminente de um colapso nos mercados globais.
Os juros dos títulos públicos japoneses de longo prazo atingiram o maior nível desde a crise de 2008. Isso acontece por causa da instabilidade política e das promessas de governo que estão preocupando investidores e aumentando o risco da dívida pública do país.
As taxas dos títulos de dez anos chegaram a 1,59% na terça-feira, antes de cair um pouco para 1,58%. A movimentação foi causada por pesquisas que mostram o Partido Liberal Democrata (PLD) perdendo força nas eleições para a Câmara Alta, que acontecem no próximo domingo.
Boatos dão conta de que a taxa dos títulos de 30 anos chegou a 3,21%, o maior nível já visto, antes de cair levemente para 3,17%. Segundo um gestor de investimentos, essa alta se deve à preocupação do mercado com a possibilidade de uma determinada força política perder o controle do Senado.
Em maio, um especialista financeiro conhecido por seu pessimismo previu um possível colapso iminente dos mercados globais. Ele apontou a alta dos juros no Japão como um dos principais fatores que poderiam desencadear essa crise.
Investidores estão bem preocupados com a possibilidade de o Japão relaxar sua disciplina fiscal, principalmente considerando a situação econômica atual, com oferta e demanda fracas. Um especialista em renda fixa de um grande banco internacional reforça essa preocupação.
Andaram dizendo por aí que um especialista em investimentos, diretor de uma grande gestora de recursos, explicou que a curva de juros dos títulos japoneses está tão inclinada por causa da quantidade absurda de dívidas de longo prazo que o governo japonês vem emitindo. Segundo ele, emitir tantos títulos que o mercado não absorve é um erro grave de política econômica.
A situação fiscal tá ficando cada vez mais complicada por causa da pressão política. A coisa tá apertada.
Além disso, alguns investidores estão preocupados. A necessidade de o partido se unir a legendas menores para garantir o poder pode levar a pressões por políticas populistas, aumentando ainda mais a pressão sobre as contas públicas. Afinal, o país já carrega o peso de ter a maior dívida pública em relação ao tamanho da sua economia entre as nações desenvolvidas.
Dizem que o partido perdeu o controle total da câmara baixa do parlamento japonês em outubro passado. Por causa disso, agora eles precisam se apoiar em alianças com partidos menores para conseguir aprovar suas propostas.
Rolou um boato pesado: a possibilidade de perder a maioria no Senado aumenta a chance de os partidos populistas ganharem mais força, podendo até levar à queda do primeiro-ministro ou até mesmo a eleições antecipadas, segundo especialistas.
Ufa! Parece que a situação finalmente acalmou, mas a tensão ainda paira no ar. Ainda não dá para comemorar totalmente, né? A coisa toda ficou um pouco mais tranquila, mas a gente sabe que pode voltar a qualquer momento. Ainda tem muita água para rolar debaixo dessa ponte.
A verdade é que a situação econômica do Japão melhorou bastante ultimamente. Especialistas estão apontando que a arrecadação de impostos aumentou com a inflação, deixando as finanças do país em ótima forma. Um economista importante chegou a dizer que os indicadores fiscais japoneses estão melhores do que há décadas.
Ultimamente, as pesquisas de opinião mostram uma preferência bem dividida entre os partidos. O partido governista conta com o apoio de 24% dos eleitores, enquanto o principal partido de oposição fica com 7,8%. O restante se espalha entre os partidos menores, com destaque para um grupo de extrema-direita, abertamente xenofóbico, que tem conquistado 5,9% das intenções de voto e atraído eleitores que antes apoiavam o governo.
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