Zuckerberg vai à guerra: Meta entra em programa de óculos de combate do exército dos EUA: Detalhes revelados

Por Guilherme Bernardi 13 de setembro de 2025 👁️ 0 visualizações 💬 0 comentários
Zuckerberg vai à guerra: Meta entra em programa de óculos de combate do exército dos EUA: Detalhes revelados

Novos detalhes sobre zuckerberg vai à guerra vêm à tona. É essencial notar que os contratos foram feitos por meio da "other transaction authority", um mecanismo que visa acelerar a entrega de protótipos, respondendo às críticas de que a indústria de defesa demora para desenvolver novos sistemas Especialistas apontam que além disso, o presidente donald trump tem pressionado para que...

Saiba mais: Para criar protótipos concorrentes de novos óculos de combate, o exército dos eua anunciou contratos com uma parceria entre a anduril e a meta, além de outra iniciativa liderada pela rivet. esse é mais um exemplo da aproximação entre o vale do silício e o setor militar do país. Continue lendo para saber mais.

Vale destacar que esse equipamento será usado para ajudar soldados a navegar no campo de batalha e incorpora tecnologias do programa anterior, o ivas (integrated visual augmentation system), liderado pela microsoft e estimado em mais de us$ 20 bilhões ao longo de 10 anos

Vale destacar que esse equipamento será usado para ajudar soldados a navegar no campo de batalha e incorpora tecnologias do programa anterior, o ivas (integrated visual augmentation system), liderado pela microsoft e estimado em mais de us$ 20 bilhões ao longo de 10 anos. - Guilherme Bernardi

Especialistas apontam que o novo projeto aprimora as capacidades do ivas, mas com uma abordagem modular e maior foco em software e design de sistemas, informou o exército à bloomberg. a anduril assumiu a gestão do ivas no início deste ano, rebatizado como soldier borne mission command (sbmc).

Segundo o exército, a nova versão contará com um headset mais aberto e atualizável, após o investimento de us$ 1,36 bilhão no desenvolvimento do ivas e a compra de 500 protótipos. o novo modelo aproveitará 260 mil horas de feedback de soldados e o software lattice, da anduril, para criar sistemas de realidade mista montados no capacete, de acordo com a empresa.

É essencial notar que os contratos foram feitos por meio da other transaction authority, um mecanismo que visa acelerar a entrega de protótipos, respondendo às críticas de que a indústria de defesa demora para desenvolver novos sistemas

Especialistas apontam que além disso, o presidente donald trump tem pressionado para que empresas de tecnologia se envolvam mais ativamente no desenvolvimento militar, modernizando um setor historicamente dominado por empresas de defesa tradicionais.

Vale do Silício se alista

O envolvimento da meta no projeto, revelado em um comunicado da anduril, é mais um marco da aproximação entre o vale do silício e o setor de defesa dos eua, já que até recentemente grandes empresas de tecnologia mantinham certa distância de projetos militares.

Vale destacar que no entanto, andrew bosworth, cto da meta, disse em junho que as marés mudaram, tornando mais aceitável a colaboração entre empresas de tecnologia do vale do silício e o setor de defesa do país

Segundo fontes, em agosto, quatro executivos de meta, openai e palantir assumiram postos como coronéis na recém-criada detachment 201, uma unidade do exército dos eua dedicada à inovação tecnológica no setor.

Adicionalmente, empresas como xai, anthropic, google e openai também já fecharam contratos de us$ 200 milhões cada para acelerar a adoção de inteligência artificial no departamento de defesa (dod) do país.

Importante mencionar que o vale do silício está criando, ainda, um fundo para influenciar as eleições de meio de mandato (as chamadas midterms), que serão realizadas no ano que vem, com o objetivo de bloquear projetos de regulação da ia. além disso, os ceos de big techs estão cada vez mais próximos do próprio presidente donald trump

Especialistas apontam que essa guinada estratégica tem como principal motivadora a crescente preocupação com a china. seu desenvolvimento tecnológico e militar avançado, além da expansão da oferta de ias de código aberto, tem preocupado os rivais norte-americanos, que, em resposta, apostam na atuação conjunta entre governo e empresas para defender interesses mútuos.

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