Ela criou uma universidade de saúde mental e quer faturar R$ 50 milhões em 2025: Nova perspectiva
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Uma análise detalhada mostra o impacto dessa história. Dessa bagagem, veio a familiaridade com o empreendedorismo, que se somou à formação em direito, à experiência em escutar mulheres em situação de vulnerabilidade e às próprias cicatrizes – físicas e emocionais. depois, enquanto estudava para prestar concurso de delegada, advogou de forma autônoma.
Em uma revelação exclusiva, Por muito tempo, a gaúcha ana lisboa viveu no modo “não posso parar”– e isso quase custou sua saúde. formada em direito, mergulhou num ritmo intenso de trabalho, ignorando os sinais do próprio corpo. o que não imaginava é que, anos depois, transformaria sua história, marcada por dores físicas e emocionais, em uma potência empreendedora. hoje, lidera o grupo altis, que oferece soluções para negócios sistêmicos, uma universidade corporativa voltada à saúde mental – a primeira especializada no tema no brasil e na europa –, e o feminino moderno, movimento que acelera negócios e forma mulheres para ocuparem espaços estratégicos no mercado e na vida. atualmente, são cerca de 100 mil alunos em 72 países, 40 colaboradores, mais de 1 milhão de seguidores no instagram e um faturamento de r$ 37 milhões em 2024 – com previsão de alcançar r$ 50 milhões este ano. Continue lendo para saber mais.
É essencial notar que à exame, ela conta o caminho que percorreu para chegar a esse patamar
O impulso para mudar de carreira
Segundo fontes, durante três anos, ana conciliou a graduação com os estágios. atuou na defensoria pública – atendendo desde vítimas de violência doméstica até mães de dependentes químicos –, e em uma delegacia de polícia, onde ficou por mais um ano após a formação. depois, enquanto estudava para prestar concurso de delegada, advogou de forma autônoma. os reflexos começaram a aparecer. aos 19 anos, retirou o ovário esquerdo; aos 21, teve um tumor na mama e passou por uma reconstrução; aos 22, o nódulo reapareceu. mas sempre "dava um jeito" de continuar. "lembro que durante o estágio dizia: 'consigo digitar, é só não levantar os braços'", conta. quando passou a atender por conta própria, o ritmo intensificou. "era como se eu não pudesse descansar, pois tinha prazos e pessoas que precisavam de resoluções", diz.
Os problemas de saúde continuaram, até que decidiu buscar apoio na terapia. em um congresso de direito, conheceu as constelações familiares e o impacto foi imediato. "comecei a me perguntar se estava ali por mim ou pela escolha da minha mãe, que insistiu para que eu fizesse direito".
Importante mencionar que foi o ponto de virada. começou a dar aulas em universidades, além de palestras, e decidiu fazer mestrado em ciências jurídicas e sociais em lisboa (portugal), onde mora atualmente assim, iniciou o desenvolvimento de cursos voltados ao atendimento sistêmico na advocacia com o isolamento social imposto pela pandemia, em 2020, sentiu que era o momento de outra mudança “já estava fazendo psicanálise e decidi atuar como terapeuta” em paralelo, passou a fazer lives no instagram e a produzir conteúdo nascia ali o movimento feminino moderno que, mais tarde, seria incorporado ao grupo altis
Detalhes sobre As base da estruturação do negócio
De acordo com informações, a criação do empreendimento não seguiu um plano convencional – surgiu da combinação entre propósito, repertório de vida e organização estratégica – ainda que intuitiva no começo. “trabalho desde cedo para ajudar em casa. na adolescência, por exemplo, ajudava minha mãe, professora, a complementar a renda com a venda de chocolates e lingerie”.
Dessa bagagem, veio a familiaridade com o empreendedorismo, que se somou à formação em direito, à experiência em escutar mulheres em situação de vulnerabilidade e às próprias cicatrizes – físicas e emocionais. foi essa vivência que moldou o desejo de transformar a vida de outras mulheres. “não aprendi em um curso. meu corpo e minha alma têm marcas e meu maior ‘branding’ é a minha história”.
Importante mencionar que o trabalho começou com o atendimento ao público feminino e foi se expandindo ao longo do tempo, incluindo homens e organizações. atualmente, o grupo combina conhecimento acadêmico e estratégias empresariais para capacitar profissionais e líderes, promovendo uma nova abordagem na saúde mental há iniciativas como mba imperi, programa de mentoria líderes sistêmicos e formação de conhecimentos sistêmicos – todos certificados pelo mec –, além de eventos
O início: visão, execução e organização
Especialistas apontam que o primeiro passo para tirar o projeto do papel, foi criar um quadro no trello, aplicativo de gerenciamento de projetos, com um cronograma mensal de ações, conteúdos e cursos que podia oferecer com base nas competências que já possuía. desde o início, a empresa segue uma tríade de estruturação: primeiro elaborar a visão, depois executar e, em seguida, organizar. “esse ciclo se repete constantemente no processo de evolução do negócio”, afirma. falando em crescimento, nos últimos anos, o grupo altis teve uma expansão expressiva. em 2023, a atuação passou de 34 países para 72, com um crescimento de 72%. isso exigiu uma reestruturação interna e capacitações em áreas como gestão financeira e estrutura organizacional, e também uma lição valiosa. “se eu tivesse olhado para essas questões desde o início, teria poupado tempo e dinheiro”, diz. outra mudança foi o olhar mais apurado para a estratégia, saindo um pouco do operacional, mas sem perder a proximidade com a comunidade que construiu ao longo dos anos. “gosto de saber como as pessoas se sentem, suas histórias e dificuldades. foi para isso que a empresa foi criada; se me afastar tudo perde o sentido. o objetivo não é dominar o mercado e, sim, transformar vidas”.
O jogo interno do empreendedorismo
Mais do que habilidades técnicas, ana acredita que o maior diferencial para empreender está na mentalidade. “notei uma diferença muito grande em minha trajetória quando entendi que precisava me tornar uma empresária e, com isso, assumir riscos, contratar pessoas e lidar com diferentes perfis e pensamentos”, afirma.
É essencial notar que esse movimento exigiu autoconhecimento, resiliência e disposição para romper padrões, como entender que ser diferente do seu sistema familiar e errar faz parte do processo. “sempre enxerguei o empreendedorismo como um jogo mais interno do que externo nunca me preocupei com a concorrência, por exemplo, pois meus maiores desafios vieram de dentro de mim é sobre vencer medos, crenças limitantes e aprender a confiar na própria visão”
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