Record apostou em continuação fracassada de grande sucesso há nove anos

Um dos grandes sucessos bíblicos da Record recebeu uma continuação fracassada que abortou planos de levar trama aos cinemas; saiba tudo
Após o imenso sucesso de Os Dez Mandamentos, a Record apostou na continuação da história com A Terra Prometida há nove anos. Planejada para ir às telonas, a obra não repetiu o sucesso da primeira parte da saga bíblica e acabou enfrentando uma alteração de rotas, além de chamar atenção por ter semelhanças ao enorme sucesso da HBO: Game of Thrones.
Fracasso?
A obra recebeu críticas e não gerou a mesma comoção que as duas temporadas de Os Dez Mandamentos. Patrícia Kogut, em sua coluna no jornal O Globo, escreveu: A Terra Prometida é mais uma novela de um filão que a Record não se cansa de explorar. Mas com o qual corre o risco de cansar o seu público. Já Jeff Benício, do Blog Sala de TV, ressaltou que - numericamente - a trama estava apenas um ponto de ibope atrás. No entanto, ao falar da trama, criticou: "(...) cumpre sua missão, mas sem se tornar o fenômeno midiático experimentado anteriormente pela Record e que chegou a assustar a Globo."
Nilson Xavier, do Teledramaturgia, relembra que o diretor de teledramaturgia da emissora na época, Anderson Souza, revelou que havia planos de levar a obra aos cinemas, no entanto, devido à baixa repercussão e o fracasso em repetir o fenômeno do folhetim anterior, não foi para frente.
Xavier também relembra que existiram alguns apontamentos em relação à série de sucesso da HBO. A repercussão do público da época pontuou que existiam semelhanças entre a novela. Em Game of Thrones e na trama da Record, existiam as várias divisões de tribos e reinos. Mas, Nilson pontua que a principal semelhança estava em Daenerys Targaryen (Emilia Clarke) e a personagem de Juliana Silveira - a eterna Floribella- fazia a Rainha Kalesi. Na trama internacional, Clarke recebia duas alcunhas: mãe dos dragões e Rainha Khalessi. A semelhança dos nomes gerou acusações de plágio. A personagem de Silveira também tinha uma alcunha: Senhora das Serpentes.
O autor da novela, Renato Modesto, contou em entrevista ao Estadão: "Game of Thrones foi uma entre muitas influências que naturalmente acontecem. Eu gosto muito de assistir a séries e a filmes, e essas influências são naturais. E eu gosto muito de Game of Thrones".
Essa foi a melhor fofoca do ano!
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