Brasileira é encontrada morta no Japão em circunstâncias misteriosas; saiba mais

Amanda Borges, de 30 anos, foi encontrada morta no Japão na última quinta-feira (01); morte da brasileira está sendo investigada
Amanda Borges da Silva, de 30 anos, foi encontrada morta no Japão na noite da última quinta-feira (01). A brasileira possuía marcas de queimaduras e estava em um apartamento próximo ao Aeroporto Internacional de Narita, em Tóquio. Alguns de seus pertences, como bolsa e celular, foram roubados, e as circunstâncias misteriosas que envolvem sua morte estão sendo investigadas pela polícia.
Quem era Amanda?
Nascida em Caldazinha, cidade no interior de Goiás, Amanda era formada em Letras e mestre na área. Atualmente, vivia com o namorado na cidade de São Paulo, e estava viajando pela Ásia. Antes de chegar ao Japão, a jovem teria visitado parentes do namorado na Coreia do Sul, e seguido viagem sozinha.
A pesquisadora se mostrava uma grande fã do automobilismo, em especial do piloto britânico Lewis Hamilton. Ao chegar no Japão, fez questão de acompanhar pessoalmente o Grande Prêmio de Suzuka, de Fórmula 1, que ocorreu no dia 6 de abril.
Em suas redes sociais, Amanda costumava mostrar mais detalhes de suas aventuras pelo mundo, registrando até mesmo um episódio em que esqueceu uma mochila no trem. "Gente, Japão é muito seguro. Fiquei impressionada. Que país você vai perder sua mochila com dinheiro e ela vai ser devolvida intacta?", disse ela.
O que aconteceu?
Às vésperas de sua volta para o Brasil, Amanda foi encontrada morta em um apartamento na cidade de Tóquio. O corpo da jovem tinha marcas de queimadura, e a polícia japonesa diz que a pessoa responsável pelo crime tentou colocar fogo no local.
As circunstâncias misteriosas que rondam o caso estão sendo investigadas pelas autoridades, que acreditam que a causa de sua morte pode ter sido asfixia devido à inalação de fumaça. “Aparentemente foi um latrocínio, roubo seguido de morte. Tentaram ocultar o cadáver também”, disse Thiago Borges, primo de Amanda, à Record TV.
Como a morte foi descoberta?
Segundo entrevista de um amigo ao Estadão, Amanda teve seus pertences roubados, mas uma bolsa com seus documentos foi deixada para trás, o que facilitou a identificação do corpo. A brasileira seguiu viagem para o Japão sozinha, mas mantinha contato frequente com o namorado. Ao notar o sumiço da pesquisadora horas antes do seu voo, o namorado logo acionou a família de Amanda, que entrou em contato com o consulado brasileiro no Japão.
“Ele [namorado] tinha a última localização da Amanda, e foi a partir disso que encontraram o corpo”, explicou o amigo. Foi relatado, também, que a brasileira conheceu um homem indiano durante a viagem e demonstrou certo receio em relação a ele. A jovem chegou a compartilhar o contato do homem com o namorado, mas o número já não encontra-se cadastrado no WhatsApp.
Quais providências serão tomadas?
O Itamaraty confirmou que o Consulado-Geral do Brasil em Tóquio está ciente do caso, em contato com a família de Amanda e com as autoridades japonesas. O Gabinete de Assuntos Internacionais do Governo de Goiás disse, em nota, que já está providenciando a abertura e andamento do processo para auxílio funerário.
Saiba mais sobre o caso
Amanda Borges da Silva, brasileira de 30 anos, foi encontrada morta em um apartamento em Tóquio, Japão, com marcas de queimaduras e suspeita de asfixia por inalação de fumaça. Seus pertences foram roubados, e a polícia investiga o caso como possível latrocínio. Amanda viajava sozinha pela Ásia após visitar a Coreia do Sul e era fã de Fórmula 1. O corpo foi localizado graças à última localização enviada ao namorado. O Itamaraty e autoridades brasileiras acompanham o caso e prestam apoio à família.
Tô de cara com essas revelações!
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